sábado, 13 de agosto de 2016
sábado, 6 de agosto de 2016
terça-feira, 21 de junho de 2016
Estudo Bíblico: Atos 2
Atos
2
O Dia de Pentecostes
16/06/16
O pentecostes era uma festa anual dos
Judeus. Ela tinha dois sentidos: um agrícola e outro histórico. No dia de
pentecostes se comemorava o fim da colheita. Todos iam para Jerusalém e
passavam sete semanas em Jerusalém morando em tendas. O começo era a páscoa e o
final com o 50º dia era o pentecostes, daí o nome pentecostes, penta, cinco.
Esta era também chamada de festa das colheitas ou festas das semanas Ex. 23.16;
Dt. 16.16.
Sem o Espírito Santo não pode haver
entendimento da verdade, da doação da vida, da comunhão, do caráter semelhante
a Cristo, nem o testemunho cristão. Assim como um corpo sem respiração está
morto, a igreja sem o ES está morta.
Assim como o Espírito Santo desceu sobre
Jesus quando João o batizou, para que iniciasse seu ministério, cheio do
Espírito Santo, guiados pelo Espírito e ungido pelo Espírito Lc. 3.21-22; 4.1,14,18,
ele viria agora sobre os discípulos de Jesus para equipá-los para sua missão.
Perspectivas
do dia de pentecostes:
1.
Foi a ato final do ministério
salvador de Jesus até sua volta. O dia de pentecostes não pode repetir. O
natal, sexta-feira santa, a páscoa, a ascensão e o dia de pentecostes são
celebrações anuais e se repetem. Mas o nascimento, morte, ressurreição, ascensão
e a descida do ES aconteceram uma única vez.
2.
O pentecostes trouxe aos discípulos
ferramentas necessárias para o exercício de seu ministério.
3.
O pentecostes inaugurou a era do Espírito
Santo. Os apóstolos foram equipados para serem testemunhas primárias da
ressurreição de Jesus e nós somos hoje preparado para testemunhas dEle neste
tempo. Embora somente eles tiveram a revelação de Jesus, nós podemos ter a
plenitude do Espírito por meio de seu enchimento.
4.
O pentecostes foi o primeiro
avivamento experimentado pela igreja na sua história. não apenas os sinais
sobrenaturais que marcaram esse evento, mas a convicção de pecado v.37, as três
mil conversões v. 41, o temor reinante entre eles v.43 são sinais de
avivamento. O vento, o fogo e as línguas eram anormais, mas a comunhão, a
celebração, liberdade e o poder para
testemunhar não eram. Nós também precisamos ter.
No dia de pentecostes estavam todos reunidos
em um lugar, casa ou no cenáculo, ou em outra sala do templo. Em Ez. 36.27 e
Jr. 31.33 vemos a promessa sobre a descida do Espírito Santo. Enquanto estavam
lá um grande fenômeno aconteceu: um som, línguas como que de fogo, uma voz
estranha e normal ao mesmo tempo. O som era como de um vento, mas não havia
vento. As línguas eram como que de fogo, mas não havia fogo, apenas a
aparência. As línguas que se falavam era concedido pelo Espírito Santo, sendo
estranha e entendida ao mesmo tempo.
Se considerarmos os fenômenos
considerados como recebimento do Espírito Santo, vemos algo aqui que nos chama
a atenção: encheu a casa onde estavam assentados. Normalmente em um fenômeno
pentecostal, as pessoas que “recebem” o Espírito Santo não estão assentados.
Havia em Jerusalém povos de todas as
nacionalidades v.6. Ao ouvirem o som, uma multidão de deslocou para o lugar
onde estavam acontecendo o fenômeno. Aqui vemos um sinal de que a igreja do
Senhor não era uma igreja nacional, mas internacional.
O
fenômeno de línguas é um duplo: o de falar e de ouvir. Começaram a falar em
línguas v.4, e os que ali estavam começaram a ouvir em sua própria língua
nativa v.6. A princípio o que fica claro é que eram idiomas falados em seus
países. Os crentes que haviam recebido o Espírito Santo começaram a falar em
línguas, e a multidão começou a ouvir, cada um em sua língua materna v.8. Havia
entre eles dúvida sobre o que estava acontecendo v.6. Era algo que nunca havia
acontecido ou que eles não conheciam v.8.
O
Fenômeno das línguas
1.
Esse não era um fenômeno de
intoxicação por vinho v.13,15. O fruto do Espírito é domínio próprio e não
descontrole. Nem todos ali ouviram e receberam bem, pois alguns zombavam.
2.
Não se tratava de uma tentativa de
engano. E também não foi um fenômeno apenas de ouvir, mas duplo de falar e
audição. Audição porque nem todos os que estavam ali conseguiam ouvir, antes
pensavam que estavam bêbados.
3.
Não eram sons sem sentido. Não eram
línguas estáticas, produto de êxtase, mas línguas que transmitiam uma mensagem
como vemos no v. 11 das grandezas de Deus.
4.
O fenômeno era sobrenatural. Pelas
nações ali representadas, não era possível que fosse uma língua em que todos
entendessem. E o fato do v.8 falar em língua materna, mostra que eram línguas
variadas. Não eram línguas estranhas, porque eram entendidas sem intérprete e
cada um na sua língua.
O fenômeno de línguas descrito em
1Coríntios e At. 10 e 19 não tem uma explicação. O de At. 2 fica claro. Como
sendo im princípio de interpretação interpretar textos difíceis com os claros,
esses textos tem de ser interpretados à luz de At.2. Logo 1Coríntios tem de ser
incorporado ao de Atos.
A ênfase que Lucas tenta dar ao escrever
esse texto não é ao fenômeno, mas à diversidade nacional como no v.5 “de todas
as nações de debaixo da terra”. As nações não estavam presentes literalmente,
mas estavam ali representadas. A lista de Lucas inclui os descendentes de Sem
Cam e Jafé. Sua lista parece com a de Gn.10. E acrescenta o Egito e a Líbia
descendentes de Cam. E os cretences que pertence a terra de Jafé.
Nada poderia mostrar de forma mais claro
o caráter internacional do reino de Deus. O pentecostes é uma inversão de
Babel. Lá as línguas foram dividas, aqui foram unidas. Em Babel, eles queriam
orgulhosamente subir ao céu, em Jerusalém o céu humildemente desce à terra.
Baseado no livro: A Mensagem de Atos de John Stott
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Estudo Bíblico de 28 de Abril de 2016
Introdução
O livro de Atos forma, juntamente
com Lucas um único livro em dois volumes. Por isso não é possível se estudar
Atos sem dar pelo menos uma rápida olhada em Lucas.
Atos narra a história da propagação do evangelho por todo o mundo gentio.
Considerando que o apóstolo Paulo é denominado apóstolo aos gentios, logo o
livro vai gastar a maior parte de suas páginas para falar dele.
Lucas 1.1-4
Nesta declaração introdutória de Atos, Lucas esboça 5 estágios em que o
livro é dividido:
1.
Eventos Históricos:
Fatos que entre nós se realizaram. Isso quer dizer que tais fatos não
aconteceram por acaso. Ocorreram para dar cumprimento à Palavra de Deus que
começou a ser conhecida pelos profetas. A partir daí vemos a importância de seu
relato e sua decisão, pois eram como o objetivo de cumprir a vontade de Deus.
Por isso Lucas empreende narrar tudo de forma coordenada para que tal mensagem
pudesse ser bem aproveitada.
2.
Testemunhas Oculares:
Lucas usa a autoridade de pessoas que andaram com Jesus e que viram toda
a sua obra para relatar o que de fato estava acontecendo. Lucas chama essas
testemunhas porque ele mesmo não havia sido testemunha desde o início do
ministério de Jesus. Aqui ele se garante como não falando do que fosse dele
mesmo, mas de pessoas que viram o que estava acontecendo.
3.
A Investigação Particular de Lucas:
Lucas faz parte de uma segunda geração de discípulos que receberam dos
apóstolos todo o ensinamento para que pudesse transmitir. Mas o que mais chama
a atenção é o fato de Lucas dizer que fez uma acurada investigação. Ele mesmo
não aceitava aquilo de qualquer forma, mas conferia se estava de acordo com a
verdade
4.
A Escrita:
Quando Lucas escreve seu evangelho ele estava vendo muitos outros
escritores fazendo o mesmo trabalho. Mas ao fazer este trabalho, ele busca
colocar os fatos em ordem, da forma que aconteceram, preocupado em que não haja
dúvida quanto ao que estava sendo ensinado. E a providência divina nos faz
entender muitos fatos por esse trabalho acurado de Lucas em seu cuidado ao
registrar.
5.
A quem se Destina:
Os livros são, ambos, dirigidos a Teófilo. Ele era provavelmente um
distinto cidadão romano que vivia na Grécia. Este nome significa amigo de Deus.
Alguns eruditos entendem esse Teófilo como sendo um título dado à pessoas de
destaque na comunidade cristã. Porém penso ser ele uma pessoa, devido ao tom
pessoal que Lucas dá ao livro.
Lucas poderia muito bem ser chamado de “Evangelista”, pois a sua
preocupação era que o nome de Jesus fosse proclamado. Isso fica claro em seu
evangelho, pois ele dizia que: a salvação vem sendo preparada por Deus
(2.30-31); a salvação é dada por Cristo (2.11); a salvação é oferecida a todos
os povos (2,32).
Introdução ao
Livro de Atos
Atos 1.1-5
Após vermos de uma forma bem geral a introdução ao evangelho de Lucas,
passaremos a ver as questões relacionadas ao livro de Atos propriamente dita.
Os dois primeiros versículos trazem uma importante mensagem se
considerarmos que o que diferencia o cristianismo de todas as outras religiões
comparadas é que consideram que os seus fundadores completaram sua obra aqui na
terra. O cristianismo considera que Cristo começou sua obra de salvação e que
tem sido dada continuidade por meio da ação do Espírito Santo na vida das
pessoas.
Após a sua morte e ressurreição, Jesus andou, ainda, aqui na terra
durante quarenta dias. Este período serviu para mostrar aos seus discípulos que
Ele estava vivo de fato. Não era um fantasma. Não poderia pairar a menor sombra
de dúvida de que Ele realmente estava vivo. Jesus apareceu dez ou onze vezes
nestes quarenta dias. Como deve ter sido consolador para aqueles homens terem
visto o Cristo vivo e de uma forma tão real. Até mesmo comeu com seus
discípulos.
Mas não somente isso. Podemos notar que a ascensão de Jesus marca
definitivamente as duas fazes do seu ministério (terrena/celestial). Mas Jesus
não subiu às alturas sem antes dar instruções claras e inquestionáveis aos
apóstolos. Antes de finalizar a fase terrena de seu ministério, Ele quis ter
certeza de que a obra continuaria com os apóstolos, mesmo Ele estando lá no
céu, por meio da atuação do Espírito Santo na vida de seus apóstolos.
Os apóstolos ocuparam uma posição diferenciada no ministério de Jesus.
Podemos ver quatro fases deste ministério em relação à Jesus:
1.
Jesus os Escolheu
Em Lucas 6.12-15 e Atos 1.24 vemos o relato lucano da escolha dos
apóstolos. Eles foram escolhidos pelo próprio Cristo. Não foi indicação, ou
tempo de casa. Foi o próprio Cristo que os escolhera.
2.
Jesus se Revelou a eles
Para se ser um apóstolo era necessário que tivesse andado com Ele “todo o
tempo que esteve entre nós”, desde o batismo de João até sua morte e
ressurreição. Era necessário que cresse que Jesus ressuscitou. Provas disso não
faltaram, como já vimos.
3.
Jesus os Comissionou e Enviou
Eles eram homens enviados a ir pregar o evangelho a todo o mundo. Eles
deveriam levar a mensagem de autoridade que receberam do próprio Cristo. Como
preparação era necessário que conhecessem a ressurreição para serem enviados a
dar testemunho.
4.
Jesus lhes Promete o Espírito Santo
Jesus os manda que esperassem em Jerusalém. Sair
sem receber a capacitação do Espírito Santo só iria os fazer praticarem atos
errados. Jesus diz que a promessa de João estava para ser cumprida e isso
dentro de poucos dias.
sábado, 30 de abril de 2016
sábado, 23 de abril de 2016
A Adivinha de Filipos
A
Adivinha de Filipos
At. 16.6-18 “16 Aconteceu que, quando íamos ao lugar de oração, veio ao nosso
encontro uma jovem que tinha um espírito adivinhador e que, adivinhando, dava
grande lucro a seus senhores. 17 Seguindo Paulo e a nós, ela gritava: Estes
homens são servos do Deus Altíssimo. Eles vos anunciam o caminho da salvação. 18
Ela fez isso por muitos dias. Mas Paulo, já aborrecido com isso, voltou-se e
disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo que saias dela. E na
mesma hora ele saiu.”
Lc. 11.17-18 “17 Ele, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: Todo reino
dividido contra si mesmo será destruído, e uma família atacará outra família. 18
Então, se Satanás está dividido contra si mesmo, como o seu reino sobreviverá?
Pois dizeis que eu expulso os demônios por meio de Belzebu.”
1Jo.
4.1-3 “1 Amados, não acrediteis em
qualquer espírito, mas avaliai se os espíritos vêm de Deus, porque muitos
falsos profetas têm saído pelo mundo. 2 Assim conheceis o Espírito de Deus:
todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em corpo é de Deus; 3 e todo
espírito que não confessa Jesus não é de Deus, mas é o espírito do anticristo,
a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir, e agora já está no mundo.”
Lendo
o texto de At. 16 acima citado, percebi uma questão que cabe avaliação baseada
nestes outros textos: Lc. 11 e 1Jo. 4. Qual a pergunta? Como pode uma pessoa
que confessa que os missionários são anunciadores da mensagem do deus altíssimos
ter um espírito mau? E mais: ter esse espírito repreendido em nome de Jesus? O próprio
Jesus disse que um reino dividido em si mesmo não pode subsistir. João diz que
o teste para saber se um espírito é de Deus é se ele confessa Cristo encarnado.
Parece haver ai contradição. Gostaria de pontuar três questões para entendermos
o texto de Atos 16.
O
v. 16 vai dizer, na tradução ARA que essa jovem estava possessa de um espírito
de adivinhação. No grego a expressão é pneuma pitona. Baseado na palavra
PITONA, que significa ser possuída por um espírito de píton. A tradição mitológica
grega clássica afirma que esse espírito vigiava o templo de Apolo, sob os
oráculos de Delfos. Pensava-se que Apolo encarnava em uma cobra píton e
inspirava as pitonisas para a prática de adivinhação. Esse era um espírito mau.
Mas ainda fica a questão: como esse espírito pode confessar Deus como Deus
Altíssimo?
Aqui
não estamos falando de uma tradição cristã nem judaica, mas de uma tradição
religiosa grega. Baseado nisso, quando ela fala deus altíssimo, não está
falando do único Deus verdadeiro, o Deus da Bíblia. Mas na mitologia o deus altíssimo
está se referindo a um deus mitológico, que nesse caso é Zeus. Logo ela não está
glorificando ou proclamando o Deus Todo Poderoso, mas um ídolo, um ser
mitológico. Os missionários, entendendo a cosmovisao da comunidade daquela
cidade e baseada no panteão ali vivido, eram
seguidores de Zeus e o anunciavam.
Além
disso, aquela jovem devia ser bem conhecida naquela cidade, visto que dava
muitos lucros aos seus senhores. Se os missionários tivessem aceitado o
testemunho daquela jovem, seriam identificados com aquela religião politeísta e
mitológica o que vai de encontro com o cristianismoque eles foram lá anunciar. Desta
forma a expulsão daquele espírito de píton deu testemunho para toda a cidade. Aliado
a expulsão deles dali, ficou claro que a religião anuncia era outra. Ainda marcou
a posição do cristianismo, como religião diferente de qualquer religião ou deus
mitológico.
Aquela
mulher teve sua vida mudada. Não dava mais lucros aos seus senhores, mas ganhou
algo muito maior que isso. Deve ter ido participar daquela igreja que havia ali
na cidade de Filipos.
E
tenho dito
Pr.
Davidson Eler
sábado, 16 de abril de 2016
sexta-feira, 8 de abril de 2016
domingo, 27 de março de 2016
sexta-feira, 25 de março de 2016
Facebook da Igreja
Boa tarde galera
Agora a Igreja Batista no Bom Destino tem uma página no Facebook. Entra lá e dá seu curtir. O link está abaixo.
ABÇ
pr. Davidson Eler
Facebook da Igreja Batista no Bom Destino
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quarta-feira, 23 de março de 2016
Estudo Bíblico Os Três Inimigos do Homem: o Mundo
Mundo conforme
aparece na tradução para o português da Bíblia são quatro palavras no original:
kosmos, oikoumene, aion e gê.
A palavra KOSMOS
tem o significado de harmonia em contraste com kaus que é desarmonia. Quando
Deus fez a criação a terra era sem forma e vazia – kaus. Quando Deus termina a
criação esse kaus se transforma em kosmos, harmonia.
Significado
Geral: podemos ver pelo menos três formas de uso para kosmos: ¹ At. 17.24 o
mundo, a terra, tudo o que nela há como criação de Deus. ² Jo. 3.16 o mundo
como as pessoas que moram no planeta. ³ 1Jo. 2.15-17 as instituições humanas
estabelecidas à parte de Deus, sendo encabeçadas por satanás. Um sistema
satânico guiado por satanás e dominado pelo pecado. Usado por Pedro: Pedro usa
a expressão cosmos em três tempo: passado 2Pe. 3.5-6 mundo antes do dilúvio;
presente 2Pe. 3.7 os céus e a terra no tempo presente; futuro 2Pe. 3.13 novo
céu e nova terra em um mundo vindouro.
Outra palavra
usada é OIKOUMENE: o mundo habitado
diferente daquele em que não se pode morar. Mt. 24.14 significado profético e
da pregação do evangelho do reino.
AION: Mt. 12.32;
13.22,39,40,49; 21.19; 24.3; 28.20. significa tempo, era, período de tempo.
Inicialmente significava o tempo de vida de um homem sobre a terra. Depois
passou a significar qualquer período de tempo, tempo ilimitado, seja passado ou
futuro: Hb. 11.3; 1.2. Deus é o criador dos tempos, das eras. Rm. 16.25 nos
tempos passados; 2Tm. 1.9; Tt. 1.2 “antes dos tempos eternos”
GÊ significa o
planeta terra. Mt. 6.10; 9.6; Mc. 2.10; Lc. 2.14
Mundanismo
Pedro e Paulo
defendiam a separação protetora do mundo, mas não o fim do envolvimento nas
necessidades humanas. Afastado do mundo, a missão de o salvar se tornaria impossível.
O mundo jaz no maligno 1Jo. 5.19; a sociedade organizada contra Deus. Mas mesmo
assim Cristo morreu em favor dele 1Jo. 2.2.
Existe ma tensão
entre o exercício do ministério no mundo e a separação dele. No contexto romano
esse afastamento acontecia à medida que os cristãos se afastavam do cotidiano
mundano com práticas como teatro, jogos e a devassidão do mundanismo.
Gradativamente a separação foi se tornando cada vez mais forte até que surgem
os mosteiros onde os cristãos se isolavam totalmente da vida social e se
dedicavam à orações e leitura de partes da bíblia que tinham lá. Surgiu a idéia
de que eles deveriam se abster do casamento. Roma passou a alimentar as
ambições de poder de alguns membros da igreja dando cargos aos cristãos. Ai
surge dois tipos de cristãos: ¹ os que se dedicavam à religião chamados de
religiosos; ² e os que compartilhavam do mundo, chamados de leigos.
Agostinho
afirmava que os cristãos devem fazer uso das coisas do mundo sem se deleitar
nelas. Aquino queria que o mundo
fosse governado por suas leis naturais. Lutero
afirmava que o reino da graça era contrastado com o assim chamado reino da mão
direita de Deus: “o mundo secular”. Os cristãos vivem nos dois. Há uma tensão
nesse viver cristão: ser do mundo sem participar dele. Calvino queria restaurar o mundo por meio da disciplina. A religião
teria um alcance geral. Os Puritanos
afirmavam que o mundo é uma feira de vaidades, por onde se deve passar em
direção à cidade celestial. O problema não é o mundo em si, mas o mundanismo, o
desejo dos caminhos e das recompensas dele.
O cristão vive em sua vida a tensão entre o
mundanismo e o anti-mundanismo, não sendo do mundo, mas sendo liberto dele e
enviado de volta para lá. Vive ali a fim de ser ministro do mundo, mirando no
porvir, sabendo que o mundo é tudo que nele existe pertence à Deus.
Nossa vida deve
sempre ser direcionada para Deus. O que não vem do alto é mundano, animal e
diabólico Tg. 3.15. Tudo passa, mas o que faz a vontade de Deus permanece para
sempre.
domingo, 20 de março de 2016
Classe EBD 20 de Março de 2016
A Vida Eterna
Estudo 02
Jesus afirma que veio para nos dar a vida eterna. O que é a vida eterna?
Como podemos obter a vida eterna? A vida eterna começa quando e termina quando?
Como podemos saber se Deus nos ama de fato? Rm. 5.8. Deus nos ama
independente de nossa condição de pecador. Ele não espera que nos tornemos bons
para nos amar, mas nos amou apesar do que somos. Como não podemos fazer nada
por nossa condição de pecador, Deus faz de nós novas criaturas.
O que é preciso para obter a vida eterna? Jo. 3.16: Nós precisamos crer
em Cristo para termos a salvação. Crer em Jesus é mais do que acreditar que o
que a Bíblia diz é verdade. Crer é colocar nossa vida em suas mãos para que ele
cuide dela. Deus gera em nós fé Hb. 12.2 para que possamos crer nEle Ef. 2.8-9;
Jo. 5.24. Precisamos ouvir e crer em Jesus para termos a salvação. Após isso
não estamos mais em condenação, mas passamos da morte para a vida Jo. 10:27-28.
No ponto anterior, a nossa parte era ouvir e crer; agora é acrescentado
mais um item: ouvir e seguir. Alguém poderá dizer que ouve, mas não crer, ou
dizer que ouve e crê, porém não torna essa fé evidente pelo compromisso do discipulado,
pelas práticas de vida diferentes 1 Jo. 2.6. Existem pessoas que dizem crer em
Jesus, mas isso não faz nenhum diferença em sua vida. Vivem a vida como se
fossem senhores de si mesmo. O viver em Cristo e com Cristo só faz diferença de
verdade quando esse viver também é para Cristo. Rm. 14.7-8.
Agora, neste texto, João fala que vida eterna não é período de tempo, mas
conhecimento de Deus Jo. 17.3. Para termos a vida eterna é preciso aprender a
respeito de Jesus Cristo. Esse aprendizado e consequente conhecimento de Jesus
pressupõem compromisso, porque Ele manda tomar o seu jugo isto é, sua carga Mt.
11.29, tomar a cruz e segui-lo Mt. 10. 38, 16.24, perder a vida por amor dEle Mt.
10.39. Seguir Jesus é um imperativo bíblico. Seguir Jesus é um projeto de vida.
Seguir Jesus é viver para Ele e ter um novo significado na vida.
Rm. 10:9 Aqui é acrescentado mais um item: além de ouvir crer e seguir é
preciso também confessar a Jesus. O Senhor disse que aquele que o confessar
diante dos homens, Ele também o confessará diante do Pai Mt. 10:32. Com base no
que já estudamos até agora, responda: Você tem certeza da vida eterna? A Bíblia
diz que o que foi escrito, o foi para que crêssemos em Jesus e tivéssemos vida
eterna1 Jo. 5:13. A Bíblia quer que tenhamos certeza da vida eterna João 20:31.
A partir de quando temos vida eterna? Jo. 3:36 Vida Eterna é uma
experiência real com Cristo. Isso quer dizer que quando cremos, passamos a ter
uma vida eterna. Mas essa vida não é período de tempo. Mas vida eterna é
relacionamento com Deus Jo. 17.3.
Até quando dura a vida eterna? Ora, se a vida é eterna, ela não pode ser interrompida
por nada. Quando alguém peca e não se arrepende, sendo salvo, recebe a
disciplina do Senhor, porque o julgamento começa pela casa de Deus 1Pe. 4.17.
Uma ovelha de Jesus, mesmo fora do rebanho, está sendo procurada pelo Bom
Pastor até ser encontrada Lc. 15.3-7. Sabemos que, para assegurar a salvação de
alguém que um dia creu em Jesus, Deus permite que essa pessoa seja entregue a Satanás, para destruição da
carne, para que o espírito seja salvo no dia do juízo 1 Co. 5.1-5. A
questão do julgamento – se alguém é salvo ou não – é muito delicada porque, ¹ não sabemos o que se
passa no coração das pessoas. No caso de frutos maus a própria bíblia diz que a
árvore boa dá bons frutos Mt. 7.17; 12.33. ² Não sabemos o que lhe aconteceu no
limiar da morte, inclusive a possibilidade de sincero arrependimento. O certo,
entretanto, é que a vida eterna é eterna
e, portanto, não pode ser interrompida, uma vez que tenha sido dada. Se alguém
nunca foi salvo, não importa se ele era membro de igreja ou não quando morreu. Não
é fazer parte do rol de membros de uma igreja que há de o salvar. O fato de ser
membro de uma igreja não lhe garante vida eterna. A vida eterna está em Cristo
Jesus.
sábado, 19 de março de 2016
Diretoria da Igreja Batista no Bom Destino para 2016
Diretoria
Estatutária
Presidente: pr.
Davidson Eler da Cruz;
1º
Vice-presidente: Joel Felipe Inácio;
2º
Vice-presidente: Vander de Assis Junior;
1ª
Secretária:
Andrea
Dias de Oliveira;
2ª
Secretária: Joyce Nogueira;
1º
Tesoureiro: Elson Carneiro Lima;
2º
Tesoureiro: Girley Derlin Ferreira;
Conselho Fiscal:
Roseli Marques da Silva (Relatora); Laudiane Francisca Estevão Ribeiro; Maria
José Martins de Souza
Diretoria
Eclesiástica
Departamento de Culto
Recepção:
Nestor Bernardino de Oliveira, Georgetes Maria Nascimento Oliveira, Manoel José
Batista
Equipe
de Cânticos: Marlene de Cássia Lima, Paulo Henrique
de Assis, Miriam Rodrigues Dias;
Equipe de apoio técnico:
Rodrigo de Jesus Lima, Vander de Assis
Junior, Marcos Aurélio Peixoto de Oliveira;
Educação Cristã
Departamento
Infantil:
Sirlene
Vieira de Souza Eler, Miriam Rodrigues Dias, Joel Felipe Inácio
Diretores
da EBD: Marlene de Cássia Lima, Girley Derlin
Ferreira
Professor EBD:
Nestor Bernardino de Oliveira, Vander de Assis Junior
Evangelismo
Promotor Missões:
Marlene de Cássia Lima, Sirlene Vieira
de Souza Eler; Departamento Evangelismo: Valter Inácio, Rosa Aparecida Chaga
Inácio, Nestor Bernardino de Oliveira, Georgetes
Maria Nascimento Oliveira;
Departamento
Administrativo
Comissão
Patrimônio: Cristiano
Luciano Alves da Silva, Valter Inácio, Antonio José, Jonas Florenzano, Joel
Felipe Inácio
Comissão
de Ação Social: Valter Inácio, Manoel José Batista,
Alzenira Sales de Assis, Alcina Gomes de Souza, Laura Emilia Estevão, Rosa
Aparecida Chaga Inácio
Comissão
de Eventos Especiais: Miriam Rodrigues Dias, Marlene de
Cássia Lima, Gabriela Karen Luz Costa, Joel Felipe Inácio, Joyce Nogueira,
Andrea Dias de Oliveira
Comissão
de Construção: Cristiano Luciano Alves da Silva,
Valter Inácio, Antonio José, Jonas Florenzano;
sábado, 12 de março de 2016
Classe EBD 13 de Março de 2016
Igreja Batista no Bom Destino
“Uma
nova Igreja para um novo tempo”
Uma Nova Criatura em Cristo
Estudo 01
O que é ser uma nova criatura? Eu tenho necessidade de me tornar uma nova
criatura? Que diferença ser uma nova criatura vai fazer em minha vida? Vamos
trabalhar estas questões hoje.
O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Foi colocado no Jardim
do Éden para ser sua morada e para cuidar dele. Foi dado um limite ao homem:
Gn. 2.16-17. Mas o homem desobedeceu e não foi fiel a ordem de Deus: Gn. 3.6. O
homem, por sua desobediência, desde então, vive separado de Deus pelo pecado: Is.
59.2, Rm. 3.23. Por essa razão ele é escravo do pecado Jo.8.34. Todos somos
pecadores e precisamos da misericórdia de Deus Rm. 6.23; 1Jo. 1.8. Cristo
morreu na cruz para nos resgatar da escravidão do pecado 1Jo. 3.8. Aquele que esta
em Cristo é nova criatura 2Co. 5.17; 1Co. 6.20. Não vivo mais para mim mesmo,
mas para Cristo. O meu viver reflete o viver de Cristo em minha vida Gl. 2.20.
Minhas vontades e desejos já não fazem sentido. O que passa a fazer sentido em
minha vida é viver para Cristo. Uma nova criatura tem outros objetivos na vida.
O sentido da vida agora é outro.
Aquele que está
em Cristo é nova criatura 2Co. 5.17. Todo aquele que não vive um novo viver não
tem Cristo como seu Senhor e Salvador. Fora de Cristo não há salvação At. 4.12.
A salvação vem de Deus para as nossas vidas quando nos tornamos participantes
de Cristo em sua morte.
Depois que passamos a ser novas criaturas vivemos para a glória de Deus
1Co. 10.31; Rm. 14.8. Então o que era certo para mim, não será mais. O que eu
gostava, não vou gostar mais. A minha vida toma um novo rumo. Se eu como ou
bebo ou faço qualquer outra coisa não faço com outro objetivo senão que o nome
de Deus seja glorificado. Tenho alegria em fazer a vontade de Deus. Se algo
desagrada a Deus, me desagrada também e por isso procuro não fazer mais Tg. 4.4.
Em Ef. 4.25-32 vamos ver na prática o que é ser nova criatura. Uma nova
criatura deixa as obras da carne e passa o produzir o fruto do Espírito Gl.
5.19-23.
Depois de sermos feitos nova criatura, libertos da escravidão do pecado,
nunca mais pecamos? Esta questão precisa ficar clara para nós. Muitos cristãos
acreditam que a partir do momento em que são salvos, libertos da escravidão do
pecado nunca mais eles irão pecar. Mas a realidade é muito diferente. 1 Jo.
1.8-10. Todos temos pecado; todos pecamos; aqui vemos a solução de Deus para
aqueles que nasceram de novo.
Mas qual é a diferença do pecado na vida do crente e do não crente? O
pecado na vida do crente é um acidente 1Jo. 3.9. Aquele que não tem Cristo
procura ocasião para pecar. O salvo por Jesus foge do pecado. O pecado o
alcança em determinadas circunstâncias, mas devemos continuar fugindo. Quem não
tem Deus em sua vida, sempre procura uma oportunidade para pecar e viver fora
da vontade de Deus. Essas pessoas não tem a lei de Deus em suas vidas e são lei
para si mesmo Rm. 2.14-16. O único desejo é pecar para satisfazer o seu senhor
que o escraviza que é o pecado.
Quando pecamos, temos um que nos perdoa 1Jo. 1.9. É necessário que de
nossa parte aja o arrependimento. Arrependimento pressupõe mudança de atitude.
Quando fazemos isso o Senhor se esquece dos nossos pecados Mq. 7.19; Hb. 8.12
Passamos a viver uma nova realidade em nossa vida, a justificação, Rm.
5.1. Somos justificados por meio da fé. O que é justificação? Não temos justiça
em nós mesmos: Rm. 3.10. Justificação é o ato de Deus em nos atribuir a justiça
de Cristo. Esta é o meio para sermos justificados. Aquela inimizada que existe
entre Deus e o homem Rm. 5.10 é quebrada e passamos a ter paz com Ele Rm. 5.1.
Podemos ter a certeza da salvação? 1 Jo. 5.13. Alguns pensam que não
podem ter a certeza da salvação e dizem que só Deus é quem sabe quem vai para o
céu. Outros dizem que não fazem nada de errado então vão para o céu. Ambos
estão errados. A certeza da salvação é por crermos no filho de Deus. A salvação
é pela graça por meio da fé, não por obras Ef. 2.8-9. Depois de salvos, até
quando estamos salvos? Podemos perder a salvação? Jo. 10.28-29. Podemos ter a
certeza de que não perdemos a salvação. Fato é que aqueles que se desviam nunca
foram salvos 1Jo. 2.19. Quando um salvo se desvia, Deus há de o trazer de volta
ao caminho em algum tempo. Ele, com toda certeza, volta para a presença de
Deus. Isso proporciona para todos os cristãos a certeza da salvação.
sexta-feira, 11 de março de 2016
Estudo Bíblico: Os Três Inimigos do Homem: Carne
Os
Três Inimigos do Homem
Nós
não lutamos contra pessoas numa batalha espiritual Ef. 6.12. O diabo não é
senhor deste mundo. Nem tudo o que acontece aqui é obra do diabo.
A
Carne
Gálatas
5.17. Sarke: instrumento voluntário do pecado. Mc. 14.38; Jo. 3.6; Rm. 6.19;
7.5,18,25; 8.3-9,12ss; 2Co. 1.17; Gl. 5.13,16,19,24; Ef. 2.3;Cl. 2.11,18; Jd.
23.
O
nosso primeiro grande inimigo é a carne, pois ela milita contra o Espírito
pneumatos. É uma guerra constante. Esse texto aparece algumas vezes no Novo
Testamento em que Paulo insistentemente fala da guerra que existia dentro dele.
Mas que tipo de guerra é essa? O que é essa milícia? Essa guerra é o que
chamamos de processo de santificação. Estamos lutando contra as inclinações da
carne. As obras da carne são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria,
feitiçaria, inimizade, porfia, ira, discórdia, dissensão, facção, inveja,
bebedice, glutonaria e coisas semelhantes. Sempre que praticamos uma dessas
obras a carne vence o Espírito. Para vencê-la temos uma ajudador. Ele nos
fortalece para vencermos a carne. Ele nos dá força para lutarmos contra sua
obras manifestas. Quem assim vive, vai produzir o fruto do Espírito que é
composta de: Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fidelidade, mansidão, domínio próprio. Assim, quando fizermos tudo isso iremos
produzir o fruto do Espírito. Não se esqueça: o fruto é produzido naturalmente.
Uma árvore não geme para produzir um fruto. Da mesma forma nós não o devemos
fazer.
Considerando os três inimigos podemos dizer que o mundo e o diabo são externos ao homem. A carne faz parte do seu ser, sua ontologia. Um palavra derivada de Sarks é Soma: esta palavra se refere ao corpo físico diferente do que é a carne como referido acima. O significado de sarks diz respeito não apenas à parte material, mas também a imaterial. Aqui vemos um elemento forte que é a natureza adâmica em nós. Quando mais expostos ao pecado, mais nosso Adão se torna evidente. E quanto mais nos afastamos do relacionamento com Deus, mais seremos vulneráveis à carnalidade. Os cristãos, mesmo depois do novo nascimento, não deixam de ter a carne presente em seu ser. Somos novas criaturas, com uma nova natureza, mas não deixamos de ter a natureza carnal. Somente depois de irmos para o céu morar com Deus é que seremos livres da carne. Esse encontro pode ser com a volta de Jesus ou com nossa morte. Nenhum dos nossos inimigos serão removidos, mas eles são vencidos pelo poder do Espírito Santo, por meio de nossa atitude de fé. A maldade da carne se torna evidente em alguns textos bíblicos como citados: inimigos de Deus: Rm. 8.7-8; contrária ao espírito: Gl. 5.17; Paulo diz que em sua carne não habita nenhum bem: Rm. 7.18; essa natureza má é chamada de pecado na carne: Rm. 8.3. E os que são de Cristo já crucificaram a carne com suas paixões: Gl. 5.24. O perfeito julgamento do pecado na carne já foi feito por Jesus na cruz: Rm 8.3. Não pode haver habitação do Espírito Santo onde não há o julgamento da natureza pecadora, onde a natureza não julgada reine. O desejo mau não deve ser alimentado, mas sim o Espírito que habita em nós. A libertação da carne e suas paixões só pode ser feita baseada na morte de Cristo na cruz. Essa libertação é garantida por meio de três verbos que estão presentes no texto de Rm. 6.11-13. v. 11 considerar: contar com o plano e a providência divina; v.12 não deixe: esse inimigo é vencido por meio da luta feita com as armas que Deus nos providenciou; v.13 apresentai-vos: usar a vontade para andar nos caminhos traçados por Deus.
A palavra Sarkikos pode ser traduzida como carnal: pessoas carnais: 1 Co. 3.1-4; coisas carnais: 1Co. 9.11; sabedoria carnal 2 Co. 1.12; armas espirituais e carnais: 2 Co. 10.4; mandamentos espirituais e carnais: Hb. 7.16; desejos espirituais e carnais: 1 Pe. 2.11. Vemos uma tríplice divisão feita por Paulo, a saber, o homem natural, o homem espiritual e o homem carnal. Os cristãos foram libertos para viverem para Cristo. Muitos tem feito apenas o que parece bem para si mesmo. Isso implica não abandonar os desejos carnais. Tais cristãos tem deturpado o que Deus tem planejado para suas vidas que é ser nova criatura. Como nós que já morremos para o pecado podemos para ele Viver? Não podemos. Fica o alerta com relação à carne: para agradar a Deus é preciso abandonar os desejos da carne.
O autor aos Hebreus disse para buscarmos a paz com todos e a santificação. Devemos estar sempre em busca desta guerra, Correndo atrás deste infinito processo de purificação. Cl. 3.1 Se já ressuscitaste... já mesmo? Rm. 6.4...andemos em novidade de vida. Que novidade? Ml. 3.18...vereis a diferença... Que diferença temos feito?
Temos buscado esta santificação? Onde temos buscado forças para vencermos a carne? Em nós mesmos? Nos outros? Na igreja? No pastor? Nos líderes? Devemos sempre buscá-la no Espírito Santo por meio da obra de Cristo na cruz.
Considerando os três inimigos podemos dizer que o mundo e o diabo são externos ao homem. A carne faz parte do seu ser, sua ontologia. Um palavra derivada de Sarks é Soma: esta palavra se refere ao corpo físico diferente do que é a carne como referido acima. O significado de sarks diz respeito não apenas à parte material, mas também a imaterial. Aqui vemos um elemento forte que é a natureza adâmica em nós. Quando mais expostos ao pecado, mais nosso Adão se torna evidente. E quanto mais nos afastamos do relacionamento com Deus, mais seremos vulneráveis à carnalidade. Os cristãos, mesmo depois do novo nascimento, não deixam de ter a carne presente em seu ser. Somos novas criaturas, com uma nova natureza, mas não deixamos de ter a natureza carnal. Somente depois de irmos para o céu morar com Deus é que seremos livres da carne. Esse encontro pode ser com a volta de Jesus ou com nossa morte. Nenhum dos nossos inimigos serão removidos, mas eles são vencidos pelo poder do Espírito Santo, por meio de nossa atitude de fé. A maldade da carne se torna evidente em alguns textos bíblicos como citados: inimigos de Deus: Rm. 8.7-8; contrária ao espírito: Gl. 5.17; Paulo diz que em sua carne não habita nenhum bem: Rm. 7.18; essa natureza má é chamada de pecado na carne: Rm. 8.3. E os que são de Cristo já crucificaram a carne com suas paixões: Gl. 5.24. O perfeito julgamento do pecado na carne já foi feito por Jesus na cruz: Rm 8.3. Não pode haver habitação do Espírito Santo onde não há o julgamento da natureza pecadora, onde a natureza não julgada reine. O desejo mau não deve ser alimentado, mas sim o Espírito que habita em nós. A libertação da carne e suas paixões só pode ser feita baseada na morte de Cristo na cruz. Essa libertação é garantida por meio de três verbos que estão presentes no texto de Rm. 6.11-13. v. 11 considerar: contar com o plano e a providência divina; v.12 não deixe: esse inimigo é vencido por meio da luta feita com as armas que Deus nos providenciou; v.13 apresentai-vos: usar a vontade para andar nos caminhos traçados por Deus.
A palavra Sarkikos pode ser traduzida como carnal: pessoas carnais: 1 Co. 3.1-4; coisas carnais: 1Co. 9.11; sabedoria carnal 2 Co. 1.12; armas espirituais e carnais: 2 Co. 10.4; mandamentos espirituais e carnais: Hb. 7.16; desejos espirituais e carnais: 1 Pe. 2.11. Vemos uma tríplice divisão feita por Paulo, a saber, o homem natural, o homem espiritual e o homem carnal. Os cristãos foram libertos para viverem para Cristo. Muitos tem feito apenas o que parece bem para si mesmo. Isso implica não abandonar os desejos carnais. Tais cristãos tem deturpado o que Deus tem planejado para suas vidas que é ser nova criatura. Como nós que já morremos para o pecado podemos para ele Viver? Não podemos. Fica o alerta com relação à carne: para agradar a Deus é preciso abandonar os desejos da carne.
O autor aos Hebreus disse para buscarmos a paz com todos e a santificação. Devemos estar sempre em busca desta guerra, Correndo atrás deste infinito processo de purificação. Cl. 3.1 Se já ressuscitaste... já mesmo? Rm. 6.4...andemos em novidade de vida. Que novidade? Ml. 3.18...vereis a diferença... Que diferença temos feito?
Temos buscado esta santificação? Onde temos buscado forças para vencermos a carne? Em nós mesmos? Nos outros? Na igreja? No pastor? Nos líderes? Devemos sempre buscá-la no Espírito Santo por meio da obra de Cristo na cruz.
sábado, 5 de março de 2016
sábado, 20 de fevereiro de 2016
Mutirão de Reforma
Deus é bom e sempre nos dá oportunidades para trabalhar em sua obra. Tivemos uma grande oportunidade esta semana e alguns irmãos não a perderam. Para você que não participou, outras oportunidades virão. Algumas fotos:
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Manual de Regras Parlamentares da Convenção Batista Mineira
Boa noite,
Segue abaixo o manual de regras parlamentares da convenção batista brasileira, para quem interessar.
ABÇ
Pr. Davidson Eler
Segue abaixo o manual de regras parlamentares da convenção batista brasileira, para quem interessar.
ABÇ
Pr. Davidson Eler
domingo, 14 de fevereiro de 2016
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