sexta-feira, 25 de março de 2016

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ABÇ
pr. Davidson Eler
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quarta-feira, 23 de março de 2016

Estudo Bíblico Os Três Inimigos do Homem: o Mundo

Mundo conforme aparece na tradução para o português da Bíblia são quatro palavras no original: kosmos, oikoumene, aion e gê.
A palavra KOSMOS tem o significado de harmonia em contraste com kaus que é desarmonia. Quando Deus fez a criação a terra era sem forma e vazia – kaus. Quando Deus termina a criação esse kaus se transforma em kosmos, harmonia.
Significado Geral: podemos ver pelo menos três formas de uso para kosmos: ¹ At. 17.24 o mundo, a terra, tudo o que nela há como criação de Deus. ² Jo. 3.16 o mundo como as pessoas que moram no planeta. ³ 1Jo. 2.15-17 as instituições humanas estabelecidas à parte de Deus, sendo encabeçadas por satanás. Um sistema satânico guiado por satanás e dominado pelo pecado. Usado por Pedro: Pedro usa a expressão cosmos em três tempo: passado 2Pe. 3.5-6 mundo antes do dilúvio; presente 2Pe. 3.7 os céus e a terra no tempo presente; futuro 2Pe. 3.13 novo céu e nova terra em um mundo vindouro.
Outra palavra usada é OIKOUMENE:  o mundo habitado diferente daquele em que não se pode morar. Mt. 24.14 significado profético e da pregação do evangelho do reino.
AION: Mt. 12.32; 13.22,39,40,49; 21.19; 24.3; 28.20. significa tempo, era, período de tempo. Inicialmente significava o tempo de vida de um homem sobre a terra. Depois passou a significar qualquer período de tempo, tempo ilimitado, seja passado ou futuro: Hb. 11.3; 1.2. Deus é o criador dos tempos, das eras. Rm. 16.25 nos tempos passados; 2Tm. 1.9; Tt. 1.2 “antes dos tempos eternos”
GÊ significa o planeta terra. Mt. 6.10; 9.6; Mc. 2.10; Lc. 2.14
Mundanismo
Pedro e Paulo defendiam a separação protetora do mundo, mas não o fim do envolvimento nas necessidades humanas. Afastado do mundo, a missão de o salvar se tornaria impossível. O mundo jaz no maligno 1Jo. 5.19; a sociedade organizada contra Deus. Mas mesmo assim Cristo morreu em favor dele 1Jo. 2.2.
Existe ma tensão entre o exercício do ministério no mundo e a separação dele. No contexto romano esse afastamento acontecia à medida que os cristãos se afastavam do cotidiano mundano com práticas como teatro, jogos e a devassidão do mundanismo. Gradativamente a separação foi se tornando cada vez mais forte até que surgem os mosteiros onde os cristãos se isolavam totalmente da vida social e se dedicavam à orações e leitura de partes da bíblia que tinham lá. Surgiu a idéia de que eles deveriam se abster do casamento. Roma passou a alimentar as ambições de poder de alguns membros da igreja dando cargos aos cristãos. Ai surge dois tipos de cristãos: ¹ os que se dedicavam à religião chamados de religiosos; ² e os que compartilhavam do mundo, chamados de leigos.
Agostinho afirmava que os cristãos devem fazer uso das coisas do mundo sem se deleitar nelas. Aquino queria que o mundo fosse governado por suas leis naturais. Lutero afirmava que o reino da graça era contrastado com o assim chamado reino da mão direita de Deus: “o mundo secular”. Os cristãos vivem nos dois. Há uma tensão nesse viver cristão: ser do mundo sem participar dele. Calvino queria restaurar o mundo por meio da disciplina. A religião teria um alcance geral. Os Puritanos afirmavam que o mundo é uma feira de vaidades, por onde se deve passar em direção à cidade celestial. O problema não é o mundo em si, mas o mundanismo, o desejo dos caminhos e das recompensas dele.
 O cristão vive em sua vida a tensão entre o mundanismo e o anti-mundanismo, não sendo do mundo, mas sendo liberto dele e enviado de volta para lá. Vive ali a fim de ser ministro do mundo, mirando no porvir, sabendo que o mundo é tudo que nele existe pertence à Deus.

Nossa vida deve sempre ser direcionada para Deus. O que não vem do alto é mundano, animal e diabólico Tg. 3.15. Tudo passa, mas o que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

domingo, 20 de março de 2016

Classe EBD 20 de Março de 2016

                                             A Vida Eterna
Estudo 02
Jesus afirma que veio para nos dar a vida eterna. O que é a vida eterna? Como podemos obter a vida eterna? A vida eterna começa quando e termina quando?
Como podemos saber se Deus nos ama de fato? Rm. 5.8. Deus nos ama independente de nossa condição de pecador. Ele não espera que nos tornemos bons para nos amar, mas nos amou apesar do que somos. Como não podemos fazer nada por nossa condição de pecador, Deus faz de nós novas criaturas.
O que é preciso para obter a vida eterna? Jo. 3.16: Nós precisamos crer em Cristo para termos a salvação. Crer em Jesus é mais do que acreditar que o que a Bíblia diz é verdade. Crer é colocar nossa vida em suas mãos para que ele cuide dela. Deus gera em nós fé Hb. 12.2 para que possamos crer nEle Ef. 2.8-9; Jo. 5.24. Precisamos ouvir e crer em Jesus para termos a salvação. Após isso não estamos mais em condenação, mas passamos da morte para a vida Jo. 10:27-28.
No ponto anterior, a nossa parte era ouvir e crer; agora é acrescentado mais um item: ouvir e seguir. Alguém poderá dizer que ouve, mas não crer, ou dizer que ouve e crê, porém não torna essa fé evidente pelo compromisso do discipulado, pelas práticas de vida diferentes 1 Jo. 2.6. Existem pessoas que dizem crer em Jesus, mas isso não faz nenhum diferença em sua vida. Vivem a vida como se fossem senhores de si mesmo. O viver em Cristo e com Cristo só faz diferença de verdade quando esse viver também é para Cristo. Rm. 14.7-8.
Agora, neste texto, João fala que vida eterna não é período de tempo, mas conhecimento de Deus Jo. 17.3. Para termos a vida eterna é preciso aprender a respeito de Jesus Cristo. Esse aprendizado e consequente conhecimento de Jesus pressupõem compromisso, porque Ele manda tomar o seu jugo isto é, sua carga Mt. 11.29, tomar a cruz e segui-lo Mt. 10. 38, 16.24, perder a vida por amor dEle Mt. 10.39. Seguir Jesus é um imperativo bíblico. Seguir Jesus é um projeto de vida. Seguir Jesus é viver para Ele e ter um novo significado na vida.
Rm. 10:9 Aqui é acrescentado mais um item: além de ouvir crer e seguir é preciso também confessar a Jesus. O Senhor disse que aquele que o confessar diante dos homens, Ele também o confessará diante do Pai Mt. 10:32. Com base no que já estudamos até agora, responda: Você tem certeza da vida eterna? A Bíblia diz que o que foi escrito, o foi para que crêssemos em Jesus e tivéssemos vida eterna1 Jo. 5:13. A Bíblia quer que tenhamos certeza da vida eterna João 20:31.
A partir de quando temos vida eterna? Jo. 3:36 Vida Eterna é uma experiência real com Cristo. Isso quer dizer que quando cremos, passamos a ter uma vida eterna. Mas essa vida não é período de tempo. Mas vida eterna é relacionamento com Deus Jo. 17.3.
Até quando dura a vida eterna? Ora, se a vida é eterna, ela não pode ser interrompida por nada. Quando alguém peca e não se arrepende, sendo salvo, recebe a disciplina do Senhor, porque o julgamento começa pela casa de Deus 1Pe. 4.17. Uma ovelha de Jesus, mesmo fora do rebanho, está sendo procurada pelo Bom Pastor até ser encontrada Lc. 15.3-7. Sabemos que, para assegurar a salvação de alguém que um dia creu em Jesus, Deus permite que essa pessoa seja entregue a Satanás, para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do juízo 1 Co. 5.1-5. A questão do julgamento – se alguém é salvo ou não – é  muito delicada porque, ¹ não sabemos o que se passa no coração das pessoas. No caso de frutos maus a própria bíblia diz que a árvore boa dá bons frutos Mt. 7.17; 12.33. ² Não sabemos o que lhe aconteceu no limiar da morte, inclusive a possibilidade de sincero arrependimento. O certo, entretanto, é que a vida eterna é eterna e, portanto, não pode ser interrompida, uma vez que tenha sido dada. Se alguém nunca foi salvo, não importa se ele era membro de igreja ou não quando morreu. Não é fazer parte do rol de membros de uma igreja que há de o salvar. O fato de ser membro de uma igreja não lhe garante vida eterna. A vida eterna está em Cristo Jesus.




sábado, 19 de março de 2016

Boletim de Domingo 20 de Março de 2016



Diretoria da Igreja Batista no Bom Destino para 2016

Diretoria da Igreja Batista no Bom Destino para 2016

Diretoria Estatutária
Presidente: pr. Davidson Eler da Cruz;
1º Vice-presidente: Joel Felipe Inácio;
 2º Vice-presidente: Vander de Assis Junior;
1ª Secretária: Andrea Dias de Oliveira;
2ª Secretária: Joyce Nogueira;
1º Tesoureiro: Elson Carneiro Lima;
2º Tesoureiro: Girley Derlin Ferreira; 
Conselho Fiscal: Roseli Marques da Silva (Relatora); Laudiane Francisca Estevão Ribeiro; Maria José Martins de Souza
Diretoria Eclesiástica
Departamento de Culto  
Recepção: Nestor Bernardino de Oliveira, Georgetes Maria Nascimento Oliveira, Manoel José Batista
Equipe de Cânticos: Marlene de Cássia Lima, Paulo Henrique de Assis, Miriam Rodrigues Dias;
Equipe de apoio técnico: Rodrigo de Jesus Lima, Vander  de Assis Junior, Marcos Aurélio Peixoto de Oliveira;
Educação Cristã
Departamento Infantil: Sirlene Vieira de Souza Eler, Miriam Rodrigues Dias, Joel Felipe Inácio
Diretores da EBD: Marlene de Cássia Lima, Girley Derlin Ferreira
Professor EBD: Nestor Bernardino de Oliveira, Vander de Assis Junior
Evangelismo
Promotor Missões: Marlene de Cássia Lima,  Sirlene Vieira de Souza Eler; Departamento Evangelismo: Valter Inácio, Rosa Aparecida Chaga Inácio,  Nestor Bernardino de Oliveira, Georgetes Maria Nascimento Oliveira;
Departamento Administrativo
Comissão Patrimônio: Cristiano Luciano Alves da Silva, Valter Inácio, Antonio José, Jonas Florenzano, Joel Felipe Inácio
Comissão de Ação Social: Valter Inácio, Manoel José Batista, Alzenira Sales de Assis, Alcina Gomes de Souza, Laura Emilia Estevão, Rosa Aparecida Chaga Inácio
Comissão de Eventos Especiais: Miriam Rodrigues Dias, Marlene de Cássia Lima, Gabriela Karen Luz Costa, Joel Felipe Inácio, Joyce Nogueira, Andrea Dias de Oliveira

Comissão de Construção: Cristiano Luciano Alves da Silva, Valter Inácio, Antonio José, Jonas Florenzano; 

sábado, 12 de março de 2016

Classe EBD 13 de Março de 2016

Igreja Batista no Bom Destino
 “Uma nova Igreja para um novo tempo”
Uma Nova Criatura em Cristo
Estudo 01
O que é ser uma nova criatura? Eu tenho necessidade de me tornar uma nova criatura? Que diferença ser uma nova criatura vai fazer em minha vida? Vamos trabalhar estas questões hoje.
O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Foi colocado no Jardim do Éden para ser sua morada e para cuidar dele. Foi dado um limite ao homem: Gn. 2.16-17. Mas o homem desobedeceu e não foi fiel a ordem de Deus: Gn. 3.6. O homem, por sua desobediência, desde então, vive separado de Deus pelo pecado: Is. 59.2, Rm. 3.23. Por essa razão ele é escravo do pecado Jo.8.34. Todos somos pecadores e precisamos da misericórdia de Deus Rm. 6.23; 1Jo. 1.8. Cristo morreu na cruz para nos resgatar da escravidão do pecado 1Jo. 3.8. Aquele que esta em Cristo é nova criatura 2Co. 5.17; 1Co. 6.20. Não vivo mais para mim mesmo, mas para Cristo. O meu viver reflete o viver de Cristo em minha vida Gl. 2.20. Minhas vontades e desejos já não fazem sentido. O que passa a fazer sentido em minha vida é viver para Cristo. Uma nova criatura tem outros objetivos na vida. O sentido da vida agora é outro.
Aquele que está em Cristo é nova criatura 2Co. 5.17. Todo aquele que não vive um novo viver não tem Cristo como seu Senhor e Salvador. Fora de Cristo não há salvação At. 4.12. A salvação vem de Deus para as nossas vidas quando nos tornamos participantes de Cristo em sua morte.
Depois que passamos a ser novas criaturas vivemos para a glória de Deus 1Co. 10.31; Rm. 14.8. Então o que era certo para mim, não será mais. O que eu gostava, não vou gostar mais. A minha vida toma um novo rumo. Se eu como ou bebo ou faço qualquer outra coisa não faço com outro objetivo senão que o nome de Deus seja glorificado. Tenho alegria em fazer a vontade de Deus. Se algo desagrada a Deus, me desagrada também e por isso procuro não fazer mais Tg. 4.4. Em Ef. 4.25-32 vamos ver na prática o que é ser nova criatura. Uma nova criatura deixa as obras da carne e passa o produzir o fruto do Espírito Gl. 5.19-23.
Depois de sermos feitos nova criatura, libertos da escravidão do pecado, nunca mais pecamos? Esta questão precisa ficar clara para nós. Muitos cristãos acreditam que a partir do momento em que são salvos, libertos da escravidão do pecado nunca mais eles irão pecar. Mas a realidade é muito diferente. 1 Jo. 1.8-10. Todos temos pecado; todos pecamos; aqui vemos a solução de Deus para aqueles que nasceram de novo.
Mas qual é a diferença do pecado na vida do crente e do não crente? O pecado na vida do crente é um acidente 1Jo. 3.9. Aquele que não tem Cristo procura ocasião para pecar. O salvo por Jesus foge do pecado. O pecado o alcança em determinadas circunstâncias, mas devemos continuar fugindo. Quem não tem Deus em sua vida, sempre procura uma oportunidade para pecar e viver fora da vontade de Deus. Essas pessoas não tem a lei de Deus em suas vidas e são lei para si mesmo Rm. 2.14-16. O único desejo é pecar para satisfazer o seu senhor que o escraviza que é o pecado.
Quando pecamos, temos um que nos perdoa 1Jo. 1.9. É necessário que de nossa parte aja o arrependimento. Arrependimento pressupõe mudança de atitude. Quando fazemos isso o Senhor se esquece dos nossos pecados Mq. 7.19; Hb. 8.12
Passamos a viver uma nova realidade em nossa vida, a justificação, Rm. 5.1. Somos justificados por meio da fé. O que é justificação? Não temos justiça em nós mesmos: Rm. 3.10. Justificação é o ato de Deus em nos atribuir a justiça de Cristo. Esta é o meio para sermos justificados. Aquela inimizada que existe entre Deus e o homem Rm. 5.10 é quebrada e passamos a ter paz com Ele Rm. 5.1.

Podemos ter a certeza da salvação? 1 Jo. 5.13. Alguns pensam que não podem ter a certeza da salvação e dizem que só Deus é quem sabe quem vai para o céu. Outros dizem que não fazem nada de errado então vão para o céu. Ambos estão errados. A certeza da salvação é por crermos no filho de Deus. A salvação é pela graça por meio da fé, não por obras Ef. 2.8-9. Depois de salvos, até quando estamos salvos? Podemos perder a salvação? Jo. 10.28-29. Podemos ter a certeza de que não perdemos a salvação. Fato é que aqueles que se desviam nunca foram salvos 1Jo. 2.19. Quando um salvo se desvia, Deus há de o trazer de volta ao caminho em algum tempo. Ele, com toda certeza, volta para a presença de Deus. Isso proporciona para todos os cristãos a certeza da salvação.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Estudo Bíblico: Os Três Inimigos do Homem: Carne

 Os Três Inimigos do Homem
Nós não lutamos contra pessoas numa batalha espiritual Ef. 6.12. O diabo não é senhor deste mundo. Nem tudo o que acontece aqui é obra do diabo.

A Carne
Gálatas 5.17. Sarke: instrumento voluntário do pecado. Mc. 14.38; Jo. 3.6; Rm. 6.19; 7.5,18,25; 8.3-9,12ss; 2Co. 1.17; Gl. 5.13,16,19,24; Ef. 2.3;Cl. 2.11,18; Jd. 23.
O nosso primeiro grande inimigo é a carne, pois ela milita contra o Espírito pneumatos. É uma guerra constante. Esse texto aparece algumas vezes no Novo Testamento em que Paulo insistentemente fala da guerra que existia dentro dele. Mas que tipo de guerra é essa? O que é essa milícia? Essa guerra é o que chamamos de processo de santificação. Estamos lutando contra as inclinações da carne. As obras da carne são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizade, porfia, ira, discórdia, dissensão, facção, inveja, bebedice, glutonaria e coisas semelhantes. Sempre que praticamos uma dessas obras a carne vence o Espírito. Para vencê-la temos uma ajudador. Ele nos fortalece para vencermos a carne. Ele nos dá força para lutarmos contra sua obras manifestas. Quem assim vive, vai produzir o fruto do Espírito que é composta de: Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Assim, quando fizermos tudo isso iremos produzir o fruto do Espírito. Não se esqueça: o fruto é produzido naturalmente. Uma árvore não geme para produzir um fruto. Da mesma forma nós não o devemos fazer. 
Considerando os três inimigos podemos dizer que o mundo e o diabo são externos ao homem. A carne faz parte do seu ser, sua ontologia. Um palavra derivada de Sarks é Soma: esta palavra se refere ao corpo físico diferente do que é a carne como referido acima. O significado de sarks diz respeito não apenas à parte material, mas também a imaterial. Aqui vemos um elemento forte que é a natureza adâmica em nós. Quando mais expostos ao pecado, mais nosso Adão se torna evidente. E quanto mais nos afastamos do relacionamento com Deus, mais seremos vulneráveis à carnalidade. Os cristãos, mesmo depois do novo nascimento, não deixam de ter a carne presente em seu ser. Somos novas criaturas, com uma nova natureza, mas não deixamos de ter a natureza carnal. Somente depois de irmos para o céu morar com Deus é que seremos livres da carne. Esse encontro pode ser com a volta de Jesus ou com nossa morte. Nenhum dos nossos inimigos serão removidos, mas eles são vencidos pelo poder do Espírito Santo, por meio de nossa atitude de fé. A maldade da carne se torna evidente em alguns textos bíblicos como citados: inimigos de Deus: Rm. 8.7-8; contrária ao espírito: Gl. 5.17; Paulo diz que em sua carne não habita nenhum bem: Rm. 7.18; essa natureza má é chamada de pecado na carne: Rm. 8.3. E os que são de Cristo já crucificaram a carne com suas paixões: Gl. 5.24. O perfeito julgamento do pecado na carne já foi feito por Jesus na cruz: Rm 8.3. Não pode haver habitação do Espírito Santo onde não há o julgamento da natureza pecadora, onde a natureza não julgada reine. O desejo mau não deve ser alimentado, mas sim o Espírito que habita em nós. A libertação da carne e suas paixões só pode ser feita baseada na morte de Cristo na cruz. Essa libertação é garantida por meio de três verbos que estão presentes no texto de Rm. 6.11-13. v. 11 considerar: contar com o plano e a providência divina; v.12 não deixe: esse inimigo é vencido por meio da luta feita com as armas que Deus nos providenciou; v.13 apresentai-vos: usar a vontade para andar nos caminhos traçados por Deus. 
A palavra Sarkikos pode ser traduzida como carnal: pessoas carnais: 1 Co. 3.1-4; coisas carnais: 1Co. 9.11; sabedoria carnal 2 Co. 1.12; armas espirituais e carnais: 2 Co. 10.4; mandamentos espirituais e carnais: Hb. 7.16; desejos espirituais e carnais: 1 Pe. 2.11. Vemos uma tríplice divisão feita por Paulo, a saber, o homem natural, o homem espiritual e o homem carnal. Os cristãos foram libertos para viverem para Cristo. Muitos tem feito apenas o que parece bem para si mesmo. Isso implica não abandonar os desejos carnais. Tais cristãos tem deturpado o que Deus tem planejado para suas vidas que é ser nova criatura. Como nós que já morremos para o pecado podemos para ele Viver? Não podemos. Fica o alerta com relação à carne: para agradar a Deus é preciso abandonar os desejos da carne.
O autor aos Hebreus disse para buscarmos a paz com todos e a santificação. Devemos estar sempre em busca desta guerra,  Correndo atrás deste infinito processo de purificação. Cl. 3.1 Se já ressuscitaste... já mesmo? Rm. 6.4...andemos em novidade de vida. Que novidade? Ml. 3.18...vereis a diferença... Que diferença temos feito?
Temos buscado esta santificação? Onde temos buscado forças para vencermos a carne? Em nós mesmos? Nos outros? Na igreja? No pastor? Nos líderes? Devemos sempre buscá-la no Espírito Santo por meio da obra de Cristo na cruz.


Boletim de Domingo 13 de Março de 2016