Igreja Batista no Bom Destino
sábado, 13 de agosto de 2016
sábado, 6 de agosto de 2016
terça-feira, 21 de junho de 2016
Estudo Bíblico: Atos 2
Atos
2
O Dia de Pentecostes
16/06/16
O pentecostes era uma festa anual dos
Judeus. Ela tinha dois sentidos: um agrícola e outro histórico. No dia de
pentecostes se comemorava o fim da colheita. Todos iam para Jerusalém e
passavam sete semanas em Jerusalém morando em tendas. O começo era a páscoa e o
final com o 50º dia era o pentecostes, daí o nome pentecostes, penta, cinco.
Esta era também chamada de festa das colheitas ou festas das semanas Ex. 23.16;
Dt. 16.16.
Sem o Espírito Santo não pode haver
entendimento da verdade, da doação da vida, da comunhão, do caráter semelhante
a Cristo, nem o testemunho cristão. Assim como um corpo sem respiração está
morto, a igreja sem o ES está morta.
Assim como o Espírito Santo desceu sobre
Jesus quando João o batizou, para que iniciasse seu ministério, cheio do
Espírito Santo, guiados pelo Espírito e ungido pelo Espírito Lc. 3.21-22; 4.1,14,18,
ele viria agora sobre os discípulos de Jesus para equipá-los para sua missão.
Perspectivas
do dia de pentecostes:
1.
Foi a ato final do ministério
salvador de Jesus até sua volta. O dia de pentecostes não pode repetir. O
natal, sexta-feira santa, a páscoa, a ascensão e o dia de pentecostes são
celebrações anuais e se repetem. Mas o nascimento, morte, ressurreição, ascensão
e a descida do ES aconteceram uma única vez.
2.
O pentecostes trouxe aos discípulos
ferramentas necessárias para o exercício de seu ministério.
3.
O pentecostes inaugurou a era do Espírito
Santo. Os apóstolos foram equipados para serem testemunhas primárias da
ressurreição de Jesus e nós somos hoje preparado para testemunhas dEle neste
tempo. Embora somente eles tiveram a revelação de Jesus, nós podemos ter a
plenitude do Espírito por meio de seu enchimento.
4.
O pentecostes foi o primeiro
avivamento experimentado pela igreja na sua história. não apenas os sinais
sobrenaturais que marcaram esse evento, mas a convicção de pecado v.37, as três
mil conversões v. 41, o temor reinante entre eles v.43 são sinais de
avivamento. O vento, o fogo e as línguas eram anormais, mas a comunhão, a
celebração, liberdade e o poder para
testemunhar não eram. Nós também precisamos ter.
No dia de pentecostes estavam todos reunidos
em um lugar, casa ou no cenáculo, ou em outra sala do templo. Em Ez. 36.27 e
Jr. 31.33 vemos a promessa sobre a descida do Espírito Santo. Enquanto estavam
lá um grande fenômeno aconteceu: um som, línguas como que de fogo, uma voz
estranha e normal ao mesmo tempo. O som era como de um vento, mas não havia
vento. As línguas eram como que de fogo, mas não havia fogo, apenas a
aparência. As línguas que se falavam era concedido pelo Espírito Santo, sendo
estranha e entendida ao mesmo tempo.
Se considerarmos os fenômenos
considerados como recebimento do Espírito Santo, vemos algo aqui que nos chama
a atenção: encheu a casa onde estavam assentados. Normalmente em um fenômeno
pentecostal, as pessoas que “recebem” o Espírito Santo não estão assentados.
Havia em Jerusalém povos de todas as
nacionalidades v.6. Ao ouvirem o som, uma multidão de deslocou para o lugar
onde estavam acontecendo o fenômeno. Aqui vemos um sinal de que a igreja do
Senhor não era uma igreja nacional, mas internacional.
O
fenômeno de línguas é um duplo: o de falar e de ouvir. Começaram a falar em
línguas v.4, e os que ali estavam começaram a ouvir em sua própria língua
nativa v.6. A princípio o que fica claro é que eram idiomas falados em seus
países. Os crentes que haviam recebido o Espírito Santo começaram a falar em
línguas, e a multidão começou a ouvir, cada um em sua língua materna v.8. Havia
entre eles dúvida sobre o que estava acontecendo v.6. Era algo que nunca havia
acontecido ou que eles não conheciam v.8.
O
Fenômeno das línguas
1.
Esse não era um fenômeno de
intoxicação por vinho v.13,15. O fruto do Espírito é domínio próprio e não
descontrole. Nem todos ali ouviram e receberam bem, pois alguns zombavam.
2.
Não se tratava de uma tentativa de
engano. E também não foi um fenômeno apenas de ouvir, mas duplo de falar e
audição. Audição porque nem todos os que estavam ali conseguiam ouvir, antes
pensavam que estavam bêbados.
3.
Não eram sons sem sentido. Não eram
línguas estáticas, produto de êxtase, mas línguas que transmitiam uma mensagem
como vemos no v. 11 das grandezas de Deus.
4.
O fenômeno era sobrenatural. Pelas
nações ali representadas, não era possível que fosse uma língua em que todos
entendessem. E o fato do v.8 falar em língua materna, mostra que eram línguas
variadas. Não eram línguas estranhas, porque eram entendidas sem intérprete e
cada um na sua língua.
O fenômeno de línguas descrito em
1Coríntios e At. 10 e 19 não tem uma explicação. O de At. 2 fica claro. Como
sendo im princípio de interpretação interpretar textos difíceis com os claros,
esses textos tem de ser interpretados à luz de At.2. Logo 1Coríntios tem de ser
incorporado ao de Atos.
A ênfase que Lucas tenta dar ao escrever
esse texto não é ao fenômeno, mas à diversidade nacional como no v.5 “de todas
as nações de debaixo da terra”. As nações não estavam presentes literalmente,
mas estavam ali representadas. A lista de Lucas inclui os descendentes de Sem
Cam e Jafé. Sua lista parece com a de Gn.10. E acrescenta o Egito e a Líbia
descendentes de Cam. E os cretences que pertence a terra de Jafé.
Nada poderia mostrar de forma mais claro
o caráter internacional do reino de Deus. O pentecostes é uma inversão de
Babel. Lá as línguas foram dividas, aqui foram unidas. Em Babel, eles queriam
orgulhosamente subir ao céu, em Jerusalém o céu humildemente desce à terra.
Baseado no livro: A Mensagem de Atos de John Stott
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Estudo Bíblico de 28 de Abril de 2016
Introdução
O livro de Atos forma, juntamente
com Lucas um único livro em dois volumes. Por isso não é possível se estudar
Atos sem dar pelo menos uma rápida olhada em Lucas.
Atos narra a história da propagação do evangelho por todo o mundo gentio.
Considerando que o apóstolo Paulo é denominado apóstolo aos gentios, logo o
livro vai gastar a maior parte de suas páginas para falar dele.
Lucas 1.1-4
Nesta declaração introdutória de Atos, Lucas esboça 5 estágios em que o
livro é dividido:
1.
Eventos Históricos:
Fatos que entre nós se realizaram. Isso quer dizer que tais fatos não
aconteceram por acaso. Ocorreram para dar cumprimento à Palavra de Deus que
começou a ser conhecida pelos profetas. A partir daí vemos a importância de seu
relato e sua decisão, pois eram como o objetivo de cumprir a vontade de Deus.
Por isso Lucas empreende narrar tudo de forma coordenada para que tal mensagem
pudesse ser bem aproveitada.
2.
Testemunhas Oculares:
Lucas usa a autoridade de pessoas que andaram com Jesus e que viram toda
a sua obra para relatar o que de fato estava acontecendo. Lucas chama essas
testemunhas porque ele mesmo não havia sido testemunha desde o início do
ministério de Jesus. Aqui ele se garante como não falando do que fosse dele
mesmo, mas de pessoas que viram o que estava acontecendo.
3.
A Investigação Particular de Lucas:
Lucas faz parte de uma segunda geração de discípulos que receberam dos
apóstolos todo o ensinamento para que pudesse transmitir. Mas o que mais chama
a atenção é o fato de Lucas dizer que fez uma acurada investigação. Ele mesmo
não aceitava aquilo de qualquer forma, mas conferia se estava de acordo com a
verdade
4.
A Escrita:
Quando Lucas escreve seu evangelho ele estava vendo muitos outros
escritores fazendo o mesmo trabalho. Mas ao fazer este trabalho, ele busca
colocar os fatos em ordem, da forma que aconteceram, preocupado em que não haja
dúvida quanto ao que estava sendo ensinado. E a providência divina nos faz
entender muitos fatos por esse trabalho acurado de Lucas em seu cuidado ao
registrar.
5.
A quem se Destina:
Os livros são, ambos, dirigidos a Teófilo. Ele era provavelmente um
distinto cidadão romano que vivia na Grécia. Este nome significa amigo de Deus.
Alguns eruditos entendem esse Teófilo como sendo um título dado à pessoas de
destaque na comunidade cristã. Porém penso ser ele uma pessoa, devido ao tom
pessoal que Lucas dá ao livro.
Lucas poderia muito bem ser chamado de “Evangelista”, pois a sua
preocupação era que o nome de Jesus fosse proclamado. Isso fica claro em seu
evangelho, pois ele dizia que: a salvação vem sendo preparada por Deus
(2.30-31); a salvação é dada por Cristo (2.11); a salvação é oferecida a todos
os povos (2,32).
Introdução ao
Livro de Atos
Atos 1.1-5
Após vermos de uma forma bem geral a introdução ao evangelho de Lucas,
passaremos a ver as questões relacionadas ao livro de Atos propriamente dita.
Os dois primeiros versículos trazem uma importante mensagem se
considerarmos que o que diferencia o cristianismo de todas as outras religiões
comparadas é que consideram que os seus fundadores completaram sua obra aqui na
terra. O cristianismo considera que Cristo começou sua obra de salvação e que
tem sido dada continuidade por meio da ação do Espírito Santo na vida das
pessoas.
Após a sua morte e ressurreição, Jesus andou, ainda, aqui na terra
durante quarenta dias. Este período serviu para mostrar aos seus discípulos que
Ele estava vivo de fato. Não era um fantasma. Não poderia pairar a menor sombra
de dúvida de que Ele realmente estava vivo. Jesus apareceu dez ou onze vezes
nestes quarenta dias. Como deve ter sido consolador para aqueles homens terem
visto o Cristo vivo e de uma forma tão real. Até mesmo comeu com seus
discípulos.
Mas não somente isso. Podemos notar que a ascensão de Jesus marca
definitivamente as duas fazes do seu ministério (terrena/celestial). Mas Jesus
não subiu às alturas sem antes dar instruções claras e inquestionáveis aos
apóstolos. Antes de finalizar a fase terrena de seu ministério, Ele quis ter
certeza de que a obra continuaria com os apóstolos, mesmo Ele estando lá no
céu, por meio da atuação do Espírito Santo na vida de seus apóstolos.
Os apóstolos ocuparam uma posição diferenciada no ministério de Jesus.
Podemos ver quatro fases deste ministério em relação à Jesus:
1.
Jesus os Escolheu
Em Lucas 6.12-15 e Atos 1.24 vemos o relato lucano da escolha dos
apóstolos. Eles foram escolhidos pelo próprio Cristo. Não foi indicação, ou
tempo de casa. Foi o próprio Cristo que os escolhera.
2.
Jesus se Revelou a eles
Para se ser um apóstolo era necessário que tivesse andado com Ele “todo o
tempo que esteve entre nós”, desde o batismo de João até sua morte e
ressurreição. Era necessário que cresse que Jesus ressuscitou. Provas disso não
faltaram, como já vimos.
3.
Jesus os Comissionou e Enviou
Eles eram homens enviados a ir pregar o evangelho a todo o mundo. Eles
deveriam levar a mensagem de autoridade que receberam do próprio Cristo. Como
preparação era necessário que conhecessem a ressurreição para serem enviados a
dar testemunho.
4.
Jesus lhes Promete o Espírito Santo
Jesus os manda que esperassem em Jerusalém. Sair
sem receber a capacitação do Espírito Santo só iria os fazer praticarem atos
errados. Jesus diz que a promessa de João estava para ser cumprida e isso
dentro de poucos dias.
sábado, 30 de abril de 2016
sábado, 23 de abril de 2016
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